quarta-feira, setembro 27, 2006

Televisão

Não me lembro de alguma vez ter tido uma relação de dependência com a televisão mas sei que a uso como veículo para outras coisas de que sou dependente. Ontem contei os livros que tenho por causa de programas em que falaram deles. Os dedos das mãos não chegam. E o "No sofá Vermelho" foi durante tempos a fio o meu programa preferido.
E lembrei-me de alguém que se admirou ao ver na minha casa um aparelho televisor pequenino e uma grande colecção de CDs e que me disse que há sempre um efeito de compensação, e que quem não liga à televisão tem muitos discos ou coisas do género.
Tentei explicar que não era uma questão de não ligar mas de ter um propósito que pode ser perfeitamente alcançado com um aparelho pequeno.
Mas achei que não valia a pena dizer-lhe que aquela televisão tinha menos de 5 anos e que antes tinha uma ainda menor, a preto e branco e com antena interior.

Agora vejo cada vez mais programas de televisão em absoluto e menos como canal para o resto. E tenho alguma pena.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Lista, listra

Penso que era bom dar a dica para bicicletas, frascos de perfume (sem conteúdo) e garrafas de água para pôr à noite na mesa de cabeceira. Gostava de ter tachos Le Creuset, quadros da Bela Silva e garrafa(s) Barca velha.

terça-feira, setembro 05, 2006

Daqui ou dali

Veio de repente. Uma enorme vontade de livros e discos. A correr, inesperada e sem ninguém a chamar. Vais-me desculpar se o vestido não tiver cor convencional, se o cabelo estiver torto e os convites aparecerem só com letras na folha de papel. Estou com a cabeça noutras coisas. Anseio pela vida nova e quero manter o melhor da vida velha. Descubro Sigur Rós, Zero 7 e Douglas Coupland. Mas ainda não me consigo livrar do Barry White. Faz-me isso, sim?

segunda-feira, setembro 04, 2006

Onde estavas em 2002?

Penso muitas vezes que aquele fim de tarde na Mexicana foi a melhor e mais acertada coisa que fiz na vida. Penso muitas vezes que tenho muita sorte.

Bondade

Não pratico e não percebo a magnanimidade. A minha paleta dos sentimentos pende-me mais para os ciúmes, a inveja e o queixume.
Quero o melhor dos outros e não estou disposta a partilhar o meu melhor. E portanto quando eu tenho aquilo que mais ninguém tem é para eu ter e mais ninguém ter.