quinta-feira, dezembro 28, 2006

Fim de 2006

Sabendo que se me organizasse fazia o trabalho sem chatices de maior, a pergunta que se coloca é se conseguirei em dois dias fazer tudo o que deveria ter feito em dois meses e conseguir entrar no novo ano com a folha limpa.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Natal 2006

Num Natal que ficou marcado por mais parecer o Natal dos Hospitais, mais do que a tristeza deste, vieram ao de cima todas as memórias lindas dos que passaram há muitos tempos atrás.

sábado, dezembro 23, 2006

...

Da mesma forma que quando nos chateamos e damos um pontapé na pedra o pé que se magoa é o nosso, também as nossas pequenas vitórias são nossas, não dos outros.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Merry Christmas

Não me convencem a não gostar do Natal. Mesmo se o que se vê é feio, as iluminações agora são patrocinadas por grandes empresas e em casa sou a única a ficar contente e por vezes até tenho dificuldade em aguentar perante a indiferença.
Mas gosto dos enfeites, de mandar cartões, de pensar em prendas, de passar as tardes a fazer bolachas e de decidir menus para as refeições partilhadas por mais dos que os que são habituais.

Entretanto, duas prendas de mim para mim que chegaram hoje:
* Uma serigrafia da Ana Ventura e
* Um colar de botões da Claudia

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Cromoterapia

Gosto de misturar cor-de-rosa com vermelho, com cor-de-laranja, com verde e com castanho. E ao contrário também. Gosto da cor em mim e no que está à minha volta. Não gosto nem de creme nem de castanho. Nem em mim nem à minha volta.
Não gosto de salas sem cor porque me deprimem. Gosto de papéis autocolantes, sózinhos ou aplicados. Gosto de flores e gosto de cactos.

domingo, dezembro 17, 2006

Jantar Anual

Resta saber se o comentário fraterno tinha razão de ser e se tornou verdade tão cedo que até foi inesperado ou se e mesmo uma patetice, como ele depois afirmou.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

13 Dezembro - Anos do Pedro

Da festa de ontem ficou-me:

* Um ganchinho com flor
* Um menino pouco sociável
* Um menino malcriado
* Dois meninos tagarelas
* Umas meias bordadas com sapatos baixinhos
* Uma quiche de alho francês melhor do que as melhores que já comi
* Amigos que atravessam um mau bocado
* Um futuro pai que não cabe em si de contente
* Votos vários para a Expo Sul
* A noção de se pertencer

terça-feira, dezembro 12, 2006

I heart you

Trinta dias de vida comum e de tudo o que vem com ela.

CAF

Começámos a falar porque se sentava na minha diagonal, de costas para mim e desde sempre que me lembro de gostar dele. Da sua calma, do tom ponderado, da honestidade com que se encara e dos livros que lê. De todas as coisas que sabe e do lugar que a família lhe ocupa.

E foi de todos os que souberam quem me deu o maior insight sobre a minha relação quase obsessiva com o EPC. Se calhar nem se lembra mas para mim foi o ponto de viragem.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Anita Martha Stewart

Numa entrevista dizia a Martha Stewart que do que ela mais gostava era de andar de aspirador na mão, sempre a limpar. Eu que não sou nenhuma MS e que gosto mais de ir a festas do que de andar a limpar, reconheço que gosto imenso dos confortos do lar. Que arrumar gavetas, escolher o amaciador e saber o segredo para umas janelas reluzentes são coisas que me enchem as medidas e que deambular a pensar em que sítio pôr o quê me dá mais sossego do que ficar deitada no sofá. E que isso não ser tratar de um fundo imobiliário ou definir a estratégia de qualquer grande empresa também está muito bem , e é assim mesmo.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Plano de leituras

1. Comecei a ler o O Diabo veste Prada depois de termos ido ver o filme e eu ter pensado que certamente o livro seria melhor que o filme porque os livros são sempre melhores que os filmes. Na lua de mel, perdidos na serenidade do Alentejo e apostados em não fazer rigorosamente nada, comprei-o e comecei a lê-lo. Só o acabei este fim de semana, com dificuldade e vontade constante de o deixar de lado, e provando o que já todos sabemos, que qualquer regra tem excepção, e neste caso o filme ser manifestamente melhor que o livro (ainda que numa escala alternativa).

2. De cabeça ainda no post anterior (e no post dentro do post) recuperei de casa da mãe o De Profundis Valsa Lenta, que agora me vai acompanhando. Não me imagino na mesma situação e nem isto se trata do meu pessimismo exacerbado a vir de novo ao de cima mas de repente precisei de o ler para saber.

3. Por pouco tempo ficam na gaveta os diários das ansiedades, dos
artistas e dos cientistas, que chegaram ontem para em breve se transformarem em prendas de Natal e que eu quero aproveitar para mim antes disso.

4. Quando a semana passada, na hora de almoço, a Mónica decidiu comprar o Bilhete de Identidade e eu fiz cara de saber do que se tratava, ela perguntou se, também eu, tinha visto a reportagem na televisão. E eu respondi que não, que como tantas coisas agora tinha sabido por um blog - no caso o da
Rosa - o canal que é o opinion maker do momento.

terça-feira, dezembro 05, 2006

Memória

Passei mais de 3 dias a pensar como se chamaria o arroz que era amarelo, tinha carnes variadas e lulas e por cima levava tiras de pimentos morrone.
Em desespero de causa fui ao Pantagruel que está na cozinha e percorri seis colunas de índice de receitas com arroz.
Arroz à Valenciana.
Há seis meses foi igual. Aqui.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Transparência

Reconheço que, salvo honrosas excepções, os meus posts são crípticos e enigmáticos e apenas fazem sentido para duas pessoas. Mas quando ele me disse que eu escrevia unicamente para ele, disse-lhe com a segurança de quem já pensou no assunto que escrevia era para mim. Por vezes a escrita é tão torcida que mesmo ele não sabe a que me refiro e eu tenho dúvidas se daqui a algum tempo eu própria saberei qual a origem de um determinado post. Tenho noção que se escrevesse num caderninho só meu, escreveria mais claro, sem meias palavras e mais descritivo (mas também menos introspectivo) mas o saber que posso ser lida a qualquer momento e que isso me leve a uma exposição não pretendida faz com que tenha que ser assim mesmo.